Calendárrio dos Sapadorres e a Vitórria do Vitórria

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Esta cidade é só Vitórrias, agorra cu ane de 2014 tá a chegárr, eu até já sinte quiste é um prreságio.

Olha começou logue com a cena do calendárrio dos Bombêrres Sapadorres de Setúbal, eles tavem pa me convidarrem, querr dzêrr eles convidarrem mas ê cá recusei pa eles nã ficarrem mal da pelingrrafia ca depois as pessoas punham-se com comparrações e eles fazem um bom trrabálhe e nã merrecem ficarrem assim meie que apagadinhes. O calendárrio tem vendide mais có livrinhe da Bórrda d'agua e até já tá esgutáde, te side um sucésse.

Ma táva eu a falárr de vitórrias e nã podiames dêxarr de falarr do nósse Vitórria que dêxa a malta numas angustias até ó final dos jógues, este ultime jogue foi même pó sofrrimente, tá bem ca malta já sábe o quié sufrrêrr mas aquile foi piórr que tarr uma noite toda da trrainêrra e pensárr que nã trrazemes nada pa casa...inda do outrre dia o Russe dezia numa das noites de labuta "iste tá munta parráde, tá pa acontcerr alguma..." olha nã foi prrecise munte, vinha de lá o mê prrime zarrolhe, tinha o Russe do lade do olhe que nã vê um boi, esbrracejou ca mão já nem sei porrquê, tinha um bique pontiagude, aquile acerrta du lóbele da orrêlha du Russe fez páli um pirrcelingue cu homem quande se alembrra disse inda chia!

Bem iste pa dzêrr qualquerr coisa que tamein nã intrréssa já! Uma coisa é cerrta, os outrres clubes podem falárr munte, ma cu Vitórria tem uma coisa que nã há em mai láde dnhum, sabem o quié? Querr o Vitórria ganhe, querr o Vitórria perrca, a gente grrita semprre ViTÓÓÓRRIAAAA!!!

Ano Nove das Docas de Setúbal

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O Charroque teve um ane munte dificil assim come grrande párrte dos setubalenses, ele é desemprregue, ele é órrdenades robádes, nã é currtádes! Ele é mai pessoas com fome cáquilo que tu julgas. A solução tá em as pessoas unirrem-se contrra esta epidemia du guvêrrne.

Bem, mas pa esquecerr um bocadinhe os prrublêmas arranjames semprre manêrra de irr nos divertir da passagem du ane ali pás docas que sabia quia terr lá uma ganda festança. Fui eu, o Russe e o mê prrime zarroulhe, mas este ultime disse quia lá terr même à ultima da horra.

Já faltáva 10 minutes e o mê prrime nada, ele vinha daquela sua famosa motorreta mata-vélhes de 3 rodas cas garrafas de champanhe frresquinhas na gelêrra lá du porrta bagagens. Apá, o animal chega com uma prréssa ca gente perrcebeu logue! Erra só malta a fegirr pa uma láde e pó outrre e ainda houve 2 ou 3 que tiverren que saltárr pá água! Tál erra o prrigue da condução... zarroulhe dum cabrrão!

Espatousse contrra um bálde du lixe... ai aquelas garráfas... bem, o Russe foi logue à corrida bescarr elas, colocou a gelêrra du chão, apá e erra meia noite quande ele abrriu aquela tampa que táva de uma tál prressão que saiu tude disparráde inda mais álte cós fogues d'arrtificio!

Foi brrutál, os vidrrinhes ficarrem pirrlimpimpim e brrilharrem come tude! Foi même linde, em Setúbal nunca se tinha viste nada assim. O champanhe é que ficou só pelo cheirro...

Tamein ouvi dzêrr que havia qualquerr coisa em Trroia, mas ê cá áche foi mentirra, eles meterrem um espêlhe do meie do rio e fez reflexe os nósses feguêtes, porr isso é q'eles dizem que tiverrem festa, deve serr...

Perrtantes, foi uma boa entrráda e a única coisa nóva quieu pésse é que ajudem o prróxime e nã deixem esta cidade irr abaixe!

Parra arrelembrrárr as iguarrias da Fêrra

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"Emborra lá"... diz o Russe naquele geite de chamamente come que um trremouce chama p'uma mine ou même imprriál...

"Vames ali dárr uma voltinha da fêrra, nã sei se sábes mas já tá a bombárr. Anda daí sóce... tá lá a velha do polve sêque e aquile c'uma imprriále sabe poque bein... parréce uma sóla de sapáte demolháda na água do márr e assáda".

Olha...lá fui com o Russe pá fêrra. Chegárr, tentárr estacionárr. Órra vames lá a vêrr. "Russe, tá ali um pute ranhouse a esbrracejárr parréce um moinho descompassáde, de d'averr ali um lugárr!"

Táva prronte pa enfiárr o focinhe du cárre, aparréce um crróme sabesselá da donde róba o lugárr. Apá, ma que mérrda é esta? O Russe sai cá pa fórra, nem faz perrguntas, vai ao pórrta bagagens sáca duma fatêxa , vai lançáde amanda tamanha barrdoáda no cápon do sóce, aquile espeta duma manêrra caté parrcia mantêga, puxa o cábe e áta ó Fiat 127 do Charroque.

"Acelérra masé essa mérrda!" Aquile foi de arrastão, mas sai do lugárr e o trrafulha arrmáde em espérrte. O sóce fiocu ca boca tão aberrta de espantação caté mai parrcia a boca do Charroque. Lá seguimes pa fêrra descansadinhes...

Livrro do Charroque da Prrofundurra

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Uma referrência literrárria da nossa cidáde de Setúbal!

É um livrre dividide em 2 párrtes come uma carrcáça que tein a párrte de cima e a párrte de baixe, às pomes mantêga dum láde e do outrre...prrontes perrceberrem que dum láde é livrre e do outrre tamein ma duma manêrra difrrente tipe ca parrte de baixe da carcaçã é mai fininha e assim comparrande parra vecês perceberrem melhórr se não ficam a verr navios, tein uma parrte quié dicionárrio. Se nã perrceberrem é porrque tamein nã vale apena comprrarrem o livrre porrque querr dzêrr que na sabem é lerr e perrceberr as interrprretações mai complicádas.

A parrte das histórrias é uma seleção do melhórr que se escrreveu porr aqui du blogue ou même du facebook. 

Quem quiserr comprrarr, pode comprrárr online ou même dirigirr-se à loja.

Obrrigádes a todos que têm comprráde esta pérrla Sádina que faz com q'este prrujêcte possa continuárr!

Cumprrimentes Sádines!