20/06/11

Burraque na Marrgarrida do Sáde


A nha trrainêrra, a mai linda desta cidade, quié a Marrgarrida do Sáde é munte invejáda quê cá sei e perr causa disse no outro dia fizeram uma cena que não se faz a ningueim même. Tirrarrem tábuas do cásque da embarrcação e fiquei uns dias sem puderr trrabalhárr du márr. Ouve, aquile deume uma ganas que nem te digue nada...prrontes ê cá agórra deverria ficarr caláde mas ódespois vocês ficavém sem saberr o reste da histórria e já nã conseguiem baterr chouque descansádes esta noite. Eu vi que faltava um pedáce de madeirra quié de munte boa cólidade, pensei eu, e prra tirrarr aquile leva o sê tempe. Fiquei a matutarr disse. Fui lá opé e vi montes de fiuzinhes verrmêlhes espalhádes pu chão, o Russe dizia "Apá sóce amanda lá masé insse prra investigarrem lá dus cê-êsse-is. Apá mas o mê cérrbrre funciona tá rápide que nem uma barráta a fegirr de bólas de naftalina lançádas porr um pute estúpido e ranhouse ca mãe em vez de assoárr o pute que leva o dia toude a fungarr nã párra dólharr pás 30 nuvelas que dão e dnhuma delas dá em charroque, dá em sesimbrrão-alentejane-sem-jeite-dnhum. Epá mas ondé quê ia...Ah pois, eu vi logue isto, forrem esses benfiquistas que têm da mania que nã podem verr um
galharrdête do clube mai linde, quié o Vitórria de Setúbal, da nha trrainêrra. Fui logue investigarr e cheguei même du mumente cerrte ó home das castanhas ali même da Prraça do Bocáge porrque táva lá o même carrôche que tinha táde a arrumarr cárres da baixa e táva a fazerr lavagem de eurrós em trróques com o home das castanhas. Quande o carrôche se foi embórra, eu disse ó home das castanhas "Apá sóce, eu cá vi tude candas a fazêrr, vá desenbucha lá masé quié que tu sábes sobrre uns benfiquistas agarrádes ó pau?", "Apá charrouque quié quê isse? Agórra vais arrmarr bufarria ali pós ládes da bófia? Atão e quande tu andávas a apanharr fárrdes nã sei du quê du márr e dizias quierram algas medicinais?". O mane táva arrmáde em mête nouje, a desviarr o assunte e tive que fazerr aquel olhárr tás-aqui-tás-ali. Ele lá disse que tinha vendide uma castanhas a um grrupe quiem festejarr os santes puplárres e quiem fazerr uma fugueirra de grrande cólidade. Prrontes erra isse, erra irr a currer prrá Prráça de Tourres. Quande lá cheguei táva tude naquele larró das márrchas e a snifarrem manjerriques, aquile amanda um estále, atão quande espétas du oulhe o palite com a quadrra, nem te digue...lá tavem esses benfiquistas neste estrrafêgue e a saltarrem a fuguêrra, oláaa... tu querres verr queles queimarrem a tábua da nha trrainêrra? Come táva mai que bom de verr aquile ia darr porráda na cerrta, eu pensei "Apá...eu agórra vou lá perrder tempe com uma céna destas...eu sou um home mai esperrte quiste, vou masé aplicarr as enerrgias em coisas melhórres!" Pensei logue masé em irr fazerr o becáde de madeirra prra substituir e pús logue do sitio ainda déssa noite, foi cá uma trrabalhêrra. Quande me vim embórra, apá, même à porrta de casa tá va lá o becáde que faltáva orriginal. Peguei daquela porra e pús na loja a enfeitarr e escrrevi lá o mê nome ficou toude bnite. Porr isse hão dirr à loja a verr se nã é verrdade tude o quê tou a dzêrr!

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