21/09/11

A nossa SARRDINHA


Um dia destes acurrdei munta mal disposte. Tive um pesadêle que qualquerr pessoa da cidade de Setúbal irria ficarr aterrorrizáda se tivesse. Sunhei que quande acurrdei, táva dum munde completamente apócaliptrrico da nossa cidade, nã havia azul do céu, táva tude cinzente. Quande saie à rua, na havia verrdes em láde dnhum, tude sem corr...De repente vi um grrupe tipe mascarrádes de ninjas a colárr uns posterrs e fui verr o querra aquile. Erra um avise onde dizia que o ultime casal de sarrdinhas do munde estava perrdide e possivelmente nunca mais irria conhecerr esse pêxe comó cunhecemes...Eia caganda cena. Ê cá tênhe que fazerr dalguma coisa, se não vai serr o descalábrre. Cumecei a pensarr, mas a cabeça táva tão barralháda que eu achei que devia tomarr daquelas empolas prra cabeça, "Apá Zé, passa lá uma mine, mas dessas de 20cl quê prra nã me passarr prró outrre láde". Aquile deu uma ajudinha mas o remate final foi com o suplemente alimentarr quié o trremouce. Veiosse luz e alembrreime dum inforrmadorr cagórra nã intrrêssa nada medisse parra irr a um dos icónes mai imporrtantes aqui da região, querra o cagalhão da marria à esguêlha, fui logue lá e nã é cadescubrri logue uma lata de sarrdinha em que tinha enclausurráda o linde casalinhe. Agorra, prra vocês mais incultes, nã julguem querrra um carrapau e uma sarrdinha, erra même um casal de sarrdinhas, quem bom porrtuguês é uma sarrdinha e um sarrdinhe. Leveicom munte cuidáde prró marr, bem lá no funde...e quande eles começarrem a fazêrr o amôrr, aquile liberrtou mai luz cá bomba da Hirróshima, ficou tude esbrraquiçáde tipe salgadice das salinas, a luz erra intenssa mas atingia o pête de toudes os Setubalensses e aí foi o verrdadêrre apagão masó contrrárrio, fez luz e tivêmes munta côrr. Eu aprrendi uma grrande lição com esta aventurra, quande tiverr lána fóssa face du amôrr! VIVÁ SARRDINHA DE SETÚBAL!

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