Prrontes... tá aí a chuva amontes! Alá coisa piórr ca vida de pescadorr que pode terr água porr baixe e se chuverr, água porr cima.
Esta noite nã foi nada fácil, quande távames da trrainêrra, já a recolherr as redes e apanhárr ca chuva na mona, nã se via patavina e o mê prrime zarroulhe táva même aflite pa verr qualquerr coisinha...
O homem quande deu conta enfiou uma galocha dentrre do balde que ficou prrese ao pé que quande ê vi já ele tinha caide cus custádes em cima du pêxe que insistia dárr ós rabinhes pa se salvarrem. Levantasse à prréssas e escurrégalhe o pé de tal manêrra cu balde sai disparráde pá cabeça du russe que parrou logue ali, revirrou os ólhinhes tipe bóga cas bógas esbugalhádas quande lhe aperrtem os... epá isse não, ok,mas naquele mumente o Russe segurráva nu guinche bicude que lhe sai disparráde das manitas todas mulhádas pa cima du Petinga quié munta canine e prrontes foi logue ó chão.
Apá, ê cá tinha que porr orrdem naquile, lá mandei uns bérres com algumas palávrras de órrdem tipo "Sóces! Vocês são homes ou são umas alfarrécas desmaiádas que parrecem umas gelatinas sem perrnas que acabem semprre no chão??!?!?"
Lá a malta se levantou toda, même com aquela chuva e mal nos viames, fizemes um olhárr cumplice toudes, sem dzêrr nada, todos sentimes que esta vida é munte durra, ma nã foi porr isse que nã desatámes toudes à garrgalháda e apontárr pó balde que ficou todinhe em frrangálhes! É isse que nos une e porr isse o trrabállhe nã parra...
"Borra Russe, tames quase despachádes e quande chegárrmes sou eu que págue uma!"
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